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  • Foto do escritorAna Rios

MULHER FORTONA QUE NÃO PRECISA DE HOMEM




Durante muito tempo da minha Vida, tecnicamente até ontem, esta foi a minha postura.

Talvez você, assim como eu, tenha escutado muito a frase:

“Você não pode depender de homem.”

A mulher fortona que ACHA que não precisa de homem está com o seu FEMININO ABAFADO – no modo Off.

E, ao mesmo tempo, com o seu masculino exacerbado.

Ah! Escrevendo aqui, acabo de me lembrar de outra frase, esta dita pela mãe diversas vezes:

“Eu não queria que você tivesse nascido MULHER.”

Ufa! Sentiram o peso?

Um pouco crescida, perguntei: E, por quê?

Resposta: Mulher sofre muito.

Já vai dando para perceber o emaranhamento da linhagem feminina do meu sistema e, de muitas de Nós – uma série de mulheres fortonas que não valorizam o homem (masculino) e, ainda acham que eles não servem para nada.

No meu caso, há mais um detalhe nesta questão de não permitir que o seu FEMININO desabroche.


Na década de setenta, quando nasci, não havia acesso ao ultrassom. Chegou aqui no Brasil em 74 o primeiro aparelho.

Por isso, não houve a possibilidade de saber o sexo (da Ana) a não ser pelas simpatias realizadas na época (pela mamãe).

E, adivinhem! As simpatias apontaram que seria UM MENINO.

Nooossa, até bem pouco tempo, eu dizia assim:

É, não nasci homem, mas faltou pouco.

É impressionante como o seu inconsciente e o seu corpo ficam impregnados de tudo que ouviu, sentiu desde lá na barriga de mamãe. Até mesmo, muito antes disso, já sabemos que carregamos questões da ancestralidade do nosso clã.

Veja, na forma física Ana é feminina, no entanto, o comportamento ao longo da Vida foi de desequilíbrio entre as forças Yin/Feminina e Yang/Masculina.

A falta de equilíbrio causa várias situações e sintomas no nosso corpo, essencialmente FEMININO.

Aqui vou relatar as vivenciadas e os sentidos por mim e, assim, talvez possa enxergar que, em muitas de Nós, há o desequilíbrio.


Vamos lá, alguns sintomas do FEMININO no modo Off:


1-Fica na cabeça e não habita o seu corpo – fica no modo Faz, Faz, Faz... e só pausa quando adoece;





2-Não se permite receber, não pede ajuda e pode até se ofender quando alguém oferece ajuda; Ex: Morei sozinha um período e quando cheguei na garagem do prédio descendo as sacolas de compras do carro – um homem gentilmente oferece ajuda – e, respondo: pode deixar que eu dô conta;


3-Não consegue estabelecer vínculos no relacionamento e acha que é autossuficiente; Ex: Depois da minha separação, permaneci solteira/sozinha durante quinze anos;





4-Atrai homens MENINOS (desconectados da polaridade masculina) aqueles que precisam de ajuda, de conserto, de mãe, de salvadora e não tem a vida resolvida.

Passa longe dos homens equilibrados – masculinos;





5-Sua vida é só trabalho. Dificuldade de relaxar, de se divertir, de sentir prazer. Tudo deve estar sob o seu controle;






6-Relacionamento com mamãe é de competição e, consequentemente, com outras mulheres. Quando estamos afastada da nossa essência FEMININA nos falta flexibilidade, alegria, leveza, humildade, presença. Definitivamente estamos NA FALTA;





7-Aqui, vou apontar o que deve ser a maior FALTA: Equilíbrio.

Torna-se um ciclo vicioso, pois o nosso comportamento masculinizado (libera excesso de hormônio masculino no corpo) abafando o feminino. E, assim, com a postura “fixa” na polaridade masculina vamos distanciando, cada vez mais, da nossa natureza – essencialmente FEMININA. Dessa forma, aparecem as doenças do feminino: endometriose, ovário policístico, mioma, nódulos no seio, candidíase. Dessas que citei – vivenciei todas.


Neste último sintoma, podemos olhar para este desequilíbrio ao contrário – excesso de FEMININO e falta de MASCULINO.

Assunto para um outro dia. Fica para o próximo artigo.



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